BENVINDOS SAUDAÇÕES AO QUE TEM CORRAGEM!!!


Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

DCE-UEG busca solução para problema da UnU Porangatu


O presidente DCE-UEG juntamente com a professora Eunice, diretora da unidade de Porangatu e com o Deputado Estadual Frei Valdair estiveram no último dia 19 de outubro na sede da CELG em Goiânia cobrando solução para o problema da ampliação da rede elétrica da referida unidade. Na ocasião o presiente do DCE cobrou uma rápida intervenção da Companhia, uma vez que a falta de energia suficiente para o funcionamento dos laboratóios tem causado enormes transtornos para a comunidade acadêmica. O Diretor Técnico da CELG informou que ainda essa semana estaria enviando a unidade uma equipe técnica para resolver o problema. Caso nao seja resolvido o problema em duas semanas o DCE voltará a cobrar.



DCE-UEG, na luta pelo estudante!




quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A UEG que queremos ver!


A história da educação pública no Brasil, enquanto demanda social, está associada à luta pela construção dos direitos sociais e humanos, consubstanciado na luta pela construção do Estado de Direito ou Estado Social.

A educação pública superior vem sendo produzinda historicamente nos embates politicos-sociais, apartir da luta em prol da ampliação, da laicidade, da gratuidade, da obrigatoriedade, da universalização do acesso e da gestão democrática.



A demanda social por educação superior pública implica, pois, produzir uma instituição educativa democrática e de qualidade social, devendo garatir o acesso ao conhecimento e ao patrimônio cultural historicamente produzido pela sociedade. Para tanto, considerando sua história e contexto, suas condições objetivas e sua especificidade.

A Universidade Estadual de Goiás, criada há dez anos, para ser uma universidade de inclusão social, deve colaborar intensamente na democratização do acesso, e o faz efetivamente, seja por meio da cotas para negros, alunos de escola publicas, indígenas e deficientes físicos. Porém precisamos criar condições de permanência adequada aos estudantes no tocante à diversidade socioeconômica, étnico-racial, de gênero, cultural e de acessibilidade, de modo a afetivar o direito a uma aprendizagem significativa, garantindo maior inserção cidadã e profissional ao longo da vida. Isso são condições “sine qua non” para construirmos verdadeiramente a UEG que queremos.


Edergenio Vieira, primeiro secretário do DCE-UEG, membro do Canbenas.

DCE derruba taxa de diploma


Após intensa batalha com o apoio dos acadêmicos da UEG o DCE conquistou mais uma vitória para a comunidade acadêmica, desta vez foi o fim da taxa de diploma no valor de R$ 50,00. O DCE realizou um abaixo-assinado que foi apresentado na plenária do CsU do último dia 08 na cidade de Itumbiara. Os 10 membros do DCE que representam os estudantes neste Conselho, com direito de voto trabalharam intensamente para sensibilizar os demais conselheiros que aprovaram o fim da cobrança da taxa.


Assim vem sendo nossa luta pelos acadêmicos da UEG. Não basta apenas fazer discursos bonitos e falaciosos como alguns setores dentro do movimento estudantil o fazem. Necessitamos conquistar vitórias que interfiram na realidade do cotidiano dos estudantes. Continuaremos acreditando que a união e a luta é o caminho para transformamos a UEG que temos na UEG que queremos. Manteremos nossa luta contra a cobrança de quaisquer taxa seguindo o princípio de que a UEG deve ser pública, gratuita, democrática, de qualidade e para todos. Nosso partido é a UEG! Nosso partido é você estudante!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

CONCURSO NA UEG, UMA LUTA DE TODOS NÓS

Criada pela Lei nº. 13.456, de 16 de Abril de 1999, a UEG nasceu rica em oportunidades de vagas no ensino superior para a população goiana, principalmente do interior, mas também rica em problemas de ordem acadêmica e de infra-estrutura. Começou oferecendo 3.770 vagas no início do ano 2000, em 26 Unidades Universitárias, hoje oferece 5.405 vagas para 132 cursos de graduação, em 39 Unidades. A UEG está presente em 37 cidades goianas.

         A última avaliação do ENADE mostrou que a UEG precisa ampliar seus investimentos em bibliotecas, laboratórios, em cursos stricto sensu e em concursos para docentes e técnico-administrativos, com a finalidade de melhorar a qualidade do ensino. Apesar dos esforços, não foram poucas as unidades que tiveram conceito 2 e 3 no CPC, Conceito Preliminar de Curso do ENADE.

         O único concurso que a UEG realizou foi no início de 2004, quando ofereceu cerca de 400 vagas para docentes. Por falta do Plano de Carreira dos servidores até hoje não realizou concurso para esta, também, importante categoria. O PDI da universidade precisa dizer aonde ela quer chegar, precisa definir sua missão enquanto instituição formadora de profissionais para nossa sociedade. É preciso que a UEG se volte para seus problemas internos e consolide as unidades já existentes, primando pela qualidade de ensino, pesquisa e extensão. Não basta oferecer muitas vagas no vestibular, faz-se necessário também um grande debate sobre a existência de seus cursos numa perspectiva que leve em conta a vocação econômica de cada região onde se encontra presente. Existem cursos na UEG que já não atendem mais às necessidades locais, isso exige uma discussão corajosa sobre a possibilidade de implantação dos cursos itinerantes, que poderão ser a solução em alguns casos.

         Além de cursos que não correspondem mais às demandas de conhecimento de vários locais onde há unidades da UEG em funcionamento, há um problema maior que a falta de professores efetivos provoca: a pesquisa de qualidade e a extensão não avançam de modo eficaz e em tempo hábil.

         A condição temporária a qual está sujeita a maioria dos docentes gera um estado de insegurança que impede a produção de pesquisa tal como grande parte das vezes inviabiliza a extensão e faz decair a qualidade pedagógica da instituição. Se os principais elementos que caracterizam a universidade são a pesquisa, a extensão e a docência de alto nível, a predominância do exercício docente temporário, nas precárias condições atuais, contribui para o desvio de finalidade da UEG.

         Há duas formas de resolver o problema: ou se cria, de imediato, condições legais para o professor temporário cumprir com dignidade suas obrigações de docência, de pesquisa e de extensão, em sintonia com o que dispõe a LDB, ou se cumpre a Constituição Federal, que, no seu Artigo 37, inciso primeiro, condiciona o ingresso no serviço público à aprovação em concurso para este fim. As duas formas são delicadas. Para  resolver a curto prazo o problema dos temporários precisar-se-ia traçar um perfil do docente desejado pela universidade, traçar metas e exigências que o quadro temporário, em pé de igualdade com os efetivos (em todos os sentidos), deveria seguir. Se de tudo, devido as complexidades financeiras e jurídicas, não for exequível a adequação dos temporários, a melhor saída será mesmo o concurso público gradual para a ocupação de vagas e regularização do quadro.        

É necessário frisar que por si só o concurso público não resolve os problemas estruturais da UEG. Todos sabemos que embora a universidade, tenha alcançado alguns objetivos mais prementes, como a manutenção dos 2%, precisa urgentemente se consolidar como Instituição de qualidade, precisa de um orçamento que vá além dos 2%, precisa reformular as regras de conduta do perfil docente de modo a atender aos pré-requisitos básicos para a sua consolidação como instituição de excelência na área do ensino, pesquisa e extensão. 

         Na verdade, com cerca de 70% do seu quadro funcional em situação temporária, a Universidade Estadual de Goiás, acaba tornando-se refém do jogo político governamental, uma vez que a contratação e demissão de servidores está intrinsecamente ligada à AGANP. A manutenção dessa situação pressupõe a ausência de Autonomia da UEG e não apenas fere o Artigo 207 da nossa Carta Magna como dificulta a execução de um plano gerencial na universidade, que permita a priorização e fiscalização da produção de pesquisa, ensino e extensão. Nossa preocupação, como estudantes, é defender que a universidade encaminhe para a sociedade profissionais em condições de atender, com qualidade e eficiência, às demandas e problemas sociais para os quais ela os preparou, para os quais sua formação acadêmica os qualificou. É necessário um plano legal que a curto prazo impulsione nossa universidade ao caminho da excelência e que se garanta a realização de concurso público em regime de urgência para docentes e técnicos administrativos. 

         O certo e que o Governo de Goiás não pode mais sustentar o quadro problemático em que se encontra a UEG, em última instância, não pode mais protelar o concurso para professores. As quase 500 vagas autorizadas no início de 2008 até hoje não saíram do papel. Sem o concurso a carreira docente é desestimulada pela incerteza do contrato temporário, que significa apenas um paliativo em meio a tantos problemas de ordem acadêmica gerados no cotidiano. Por isso nós estudantes que atuamos no DCE-UEG apelamos ao Governo de Goiás para que acelere o concurso para docentes. Sabemos que apenas o concurso não resolverá todos os problemas de nossa universidade, mas certamente trará estímulo ao conjunto de toda a comunidade uegeana, que voltará a acreditar em um futuro melhor para a nossa instituição.