BENVINDOS SAUDAÇÕES AO QUE TEM CORRAGEM!!!


Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CARTA DO DCE/UEG AO POVO GOIANO

A Constituição Federal em seu Art.: 207 garante às universidades a autonomia universitária. Contudo desde sua criação, a Universidade Estadual de Goiás, nunca gozou de autonomia financeira, administrativa e didático-científico. Sem autonomia, a UEG sempre esteve longe da tríade ensino, pesquisa e extensão.

Além da ausência de autonomia, a UEG tem convivido ao longo dos anos, com desmandos por parte dos sucessivos governos. Na pior das hipóteses vivenciamos uma autonomia cerceada. Autonomia cerceada não é autonomia, mas heteronímia, isto é, submissão a normas impostas por outras instituições governamentais. No caso da UEG, o gabinete do governador.

No dia de hoje circula informações de que o atual Reitor da UEG, Professor Luiz Antônio Arantes, está prestes a renunciar ao mandato pelo qual foi eleito democraticamente pela comunidade universitária. Isto posto, o Diretório Central dos Estudantes não discute o ato unilateral do Reitor, mas mantém sua postura em defesa da legalidade e da democracia na Universidade.

O corpo acadêmico uegeano não poderá se calar neste momento, nem mesmo poderá se deixar levar pelas manobras intervencionistas, que pretendem transformar este fato em instrumento para o completo aparelhamento político eleitoral da academia.

O DCE/UEG entende que qualquer forma de escolha de um reitor que não seja através do escrutínio das urnas, se encaixa perfeitamente em golpe na autonomia e na democracia universitária. Com a vacância do cargo de reitor a vice-reitora nomeada através de cargo comissionado pelo governador Marconi Perillo não terá legalidade para assumir o cargo de reitora, já que o estatuto da UEG estabelece que o mesmo devera ser eleito pelo conjunto da comunidade acadêmica.

Portanto, defendemos veementemente a convocação do Conselho Universitário, para eleição de um Reitor interino até a posse do novo mandatário eleito de acordo com os princípios da constituição federal e estadual. Somente a comunidade acadêmica tem a legitimidade e a legalidade em indicar seus representantes, garantindo assim a tão desejada autonomia universitária.

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