BENVINDOS SAUDAÇÕES AO QUE TEM CORRAGEM!!!


Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis

quarta-feira, 3 de julho de 2013

CARTA ABERTA AO SR MARCONI PERILLO E AO SR REITOR HAROLDO REIMER.

"A gente toma a iniciativa Viola na rua a cantar Mas eis que chega a roda viva E carrega a viola prá lá..." Roda Viva, Chico Buarque

ABAIXO A DITADURA DE MARCONI NA UEG
GOIÂNIA, 03 DE JULHO DE 2013

        O que parecia mais um protesto de homens e mulheres, que sempre lutaram, lutam e lutarão por uma educação pública, gratuita, democrática, laica, socialmente referenciada e como diria Florestan Fernandes “de altíssima qualidade” se transformou num espetáculo de horrores patrocinado, pelo Sr Governador Marconi Perillo.
        Semelhante ao antigo Dops, O Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), criado em 1924, órgão do governo brasileiro, utilizado principalmente durante o Estado Novo e mais tarde no Regime Militar de 1964, cujo objetivo era controlar e reprimir movimentos políticos e sociais contrários ao regime no poder, alunos/as foram torturados/as, espancados/as, humilhados/as das mais diversas formas sejam: físicas e psicológicas.
       Nas ruelas e becos da antiga capital do estado, Cidade de Goiás, símbolo do coronelismo, Marconi se mostrou um verdadeiro herdeiro dos coronéis de Goiás, dos Século XIX e XX. A Policia Militar de Goiás, se assemelhou aos verdadeiros jagunços, mas fortemente armados com gás lacrimogêneo, spray de pimenta, balas de borrachas e etc. A força desproporcional foi utilizada contras professores/as, alunos/as que estavam armados “perigosamente” com palavras de ordens, faixas e cartazes.
         O Diretório Central de Estudantes da Universidade Estadual de Goiás, condena os atos praticados pela PM goiana, se solidariza com os/as acadêmicos/as da Unidade Cora Coralina e cobra do Magnífico Reitor Haroldo Reimer e do Governador Marconi Perillo, providências e que os PMs envolvidos nos incidentes sejam apresentados à sociedade, bem como punidos pelas atrocidades cometidas aos/as estudantes. Sr Governador o Estado Democrática de Direito exige que medidas sejam tomadas com premência.


DIRETORIO CENTRAL DE ESTUDANTES DA UEG

quarta-feira, 8 de maio de 2013

REFLEXÕES SOBRE A GREVE NA UEG



Desde quando a greve foi iniciada a única entidade (legalmente constituída) que apoiou  e continua apoiando o movimento grevista-reivindicatório  foi o DCE. Não estamos falando daquele FANTASMA chamado de “DCE levado à Sério”, criado pela reitoria da UEG em maio de 2012,na UNUCSEH,na base da fraude.

Em apoio à greve, o DCE concedeu várias entrevistas à imprensa, e postou, curtiu e compartilhou no Facebook todo tipo de assunto defendendo as reivindicações do movimento.

Muitos questionam ainda por que a direção do DCE não participa das assembleias dos grevistas em Anápolis e Goiânia, já que apoia o movimento?

O DCE apoia todas as reivindicações apresentadas pelo movimento grevista, mas é preciso informar que a UEG possui 42 Unidades, presentes em 39 cidades. O DCE então decidiu viajar pelo interior para reunir e debater com os alunos das demais unidades esclarecendo e pedindo apoio à greve e mostrando a importância do movimento reivindicatório.

A greve foi deflagrada pelo “Movimento Mobiliza UEG”, herdeiro e sucessor do “Fórum de Defesa da UEG”. Nós do DCE nunca fomos convidados por eles para integrar o comando de greve e nem para apresentar nossas reivindicações. Por que não nos convidaram? Primeiro é preciso voltar a 2011 e 2012 para explicar toda essa história. Vamos lá?

Em 2011, o Governo do Estado, por meio de um Golpe, fez uma intervenção totalmente ilegal e arbitrária na UEG. Destituiu a reitoria eleita em 2008 e no seu lugar nomeou cabos eleitorais do seu partido (pessoas que nem vínculo possuía com a UEG) para serem Pró-Reitores. O Fórum de Defesa da UEG e aqueles supostos “líderes estudantis” do tipo Jefferson de Acevedo, junto com vários diretores, professores e servidores das Unidades da UEG: UNUCSEH, UNUCET, Santa Helena, Goiás, ESEFFEGO e Morrinhos, apoiaram incondicionalmente o golpe da intervenção de forma ostensiva. Além disso, apoiaram um estatuto ilegal elaborado pelo governo secretamente (ilegal, porque segundo a LDB no Art. 53, somente a comunidade universitária pode elaborar estatuto de universidade). Esse estatuto, tal qual os A.I - Atos Institucionais da Ditadura Militar, cassou direitos e decretou uma verdadeira perseguição política contra o reitorado eleito em 2008 para um mandato de 04 anos.

O governo então impôs uma vice-reitora que nem pertencia aos quadros da UEG e ela, junto com esse pessoal do Fórum de Defesa da UEG e seus aliados, daquelas 06 Unidades acima citadas, passou a incorporar toda a política de perseguição àqueles que  se posicionaram contra a intervenção do governo na UEG (caso do DCE, SISTAUEG, ADUEG e ADIR).

Em 2012 o governo, sem ouvir a comunidade uegeana impôs um reitor Biônico (que não é eleito) e aí a politicagem dentro da UEG se aprofundou. Aí veio a eleição para reitor. O governo, numa manobra eleitoreira, criou uma lei onde apenas o atual reitor tinha possibilidade de tomar posse, perdendo ou vencendo a eleição. Foi a chamada “Lei da Lista Tríplice”, que deixaria o governo à vontade para nomear um candidato a reitor mesmo se ele ficasse em 2º ou 3º lugar na eleição. Fez essa lei para ninguém concorrer com o atual reitor. Ao invés de criticar e denunciar essa manobra política a galera do Fórum de Defesa da UEG (atual Movimento Mobiliza UEG) e o fantasma chamado “DCE levado à sério”, criado pela reitoria interventora, apoiaram descomedidamente  a  “Lei da Lista Tríplice” e a eleição do Reitor Haroldo, ligado ao Governo Estadual.

Uma das maiores mágoas desse pessoal do “Movimento Mobiliza UEG” (que foram aliados do governo de Marconi Perillo na UEG em 2011 e 2012) foi não terem sido convidados por Haroldo Reimer para ocupar uma ou duas Pró-Reitorias  depois de sua eleição. Diante disso resolveram romper com o reitor.

Veio a greve, e por já serem adversários do DCE há muito tempo, não aceitaram a presença dessa entidade comandando junto com eles a greve. Porque sabiam que o DCE conhecia em detalhes o que eles haviam feito no passado.

Apesar de tudo, o DCE apoia o movimento grevista e acredita que é necessário continuar pressionando o governo e o reitor para garantir melhorias para a UEG.

O DCE acredita que o governo vai mesmo realizar o concurso para a UEG, mas as 250 vagas para professores não serão suficientes, já que temos 1.300 professores temporários.

Talvez o Restaurante Universitário da UNUCET seja implantado, mas a reitoria não vai querer implantar outros nas demais Unidades e a assistência estudantil ainda continuará sendo uma bandeira de luta, porque esse governo e esse reitor não irão realizar nada nessa área, principalmente a tão sonhada Moradia Estudantil.


Anápolis, 08 de maio de 2013

DCE-UEG

quarta-feira, 27 de março de 2013

DIA NACIONAL DE LUTAS DOS ESTUDANTES



     Era 1968, o ano que ficou conhecido como o mais louco e enigmático do século XX. Naquele ano, segundo o que a história relata, deu-se uma espécie de furação humano, uma generalizada e estridente insatisfação da juventude que tomou conta do mundo, levando ares de revolta a todas as partes do planeta. Precedentes históricos, apenas haviam acontecidos em 1848, quando outra maré revolucionaria, conhecida por “Primavera dos Povos”, gestada em Paris no mês de fevereiro, espalhou-se por quase todas as capitais e grandes cidades da Europa, chegando até o Recife, no Brasil.
Em 1968, em terras tupiniquins, o povo brasileiro, vivenciava os primeiros anos do golpe militar de 64, antes do fatídico março de 68, 4 atos institucionais foram decretados pelos militares. Contudo, o mais cruel dos Atos, o de número 5, o famigerado AI 5, que em Goiás cassou os mandatos do então jovem Prefeito Iris Rezende e do vice presidente do Senado Federal na época o ex-governador Pedro Ludovico Teixeira, dentre outros. O AI 5 que ficou conhecido como o golpe dentro do golpe, pois a linha dura da ditadura com o perdão do trocadilho prevaleceu, foi fruto dentre outros fatores dos fatos narrados a seguir:
Em  28 de março de 1968, os estudantes do Rio de Janeiro estavam organizando uma passeata relâmpago para protestar contra a alta do preço da comida no restaurante Calabouço, que deveria acontecer no final da tarde do mesmo dia.
 Por volta das 18 horas, a Polícia militar chegou ao local e dispersou os estudantes que estavam na frente do complexo. Os estudantes se abrigaram dentro do restaurante e responderam à violência policial utilizando paus e pedras. Isso fez com que os policiais recuassem e a rua ficasse deserta. Quando os policiais voltaram, tiros começaram a ser disparados do edifício da  Legião Brasileira de Assistência, o que provocou pânico entre os estudantes, que fugiram.
Os policiais acreditavam que os estudantes iriam atacar a Embaixada dos Estados Unidos e acabaram por invadir o restaurante. Durante a invasão, o comandante da tropa da PM, aspirante Aloísio Raposo, atirou e matou o secundarista Edson Luís com um tiro a queima roupa no peito. Outro estudante, Benedito Frazão Dutra, chegou a ser levado ao hospital, mas também morreu. Edson Luís, não era líder estudantil, nem filiado a algum partido político, Edson era um estudante comum, filho de retirantes nordestinos que foram para o sudeste em busca de uma vida melhor.
Edson morreu pelas mãos da ditadura militar e virou mártir da luta pelos direitos dos estudantes, mas poderia ter morrido pelas mãos do tráfico, do álcool, das drogas... Males que mataram, mata e matarão a juventude brasileira. O dia em que morreu Edson é lembrando como o Dia Nacional de Lutas dos Estudantes.
O estudante morreu em 1968, o ano que não acabou. “68” foi uma reação extremada da juventude, as pressões advindas de mais de 20 anos de guerra fria, uma rejeição aos processos de manipulação da opinião pública, por meio dos mass-midia, que incutiam valores do capitalismo, como acontece nos dias de hoje.
Neste dia 28 de março, não devemos lembrar apenas de Edson Luis, ou que é a data em que os estudantes de todo o país vão as ruas protestar por uma educação pública, gratuita, laica, democrática e, sobretudo de altíssima qualidade. Devemos denunciar o extermínio da juventude, especialmente o da juventude negra; buscar a democratização dos meios de comunicação; mais e melhores espaços de lazer; políticas públicas contra o crack e outras drogas que estão vitimando a nossa juventude, por que “Eu não sou as coisas e me revolto... Carlos Drummond de Andrade”

Edergênio Vieira é presidente do DCE/UEG

quarta-feira, 13 de março de 2013

NA FORÇA E NA FÉ, CONSTRUIR A UEG QUE A GENTE QUER!


Eles/as foram chegando aos poucos, com as vestes pretas e uma vela na mão, o semblante triste evidenciava o luto. Estavam ali de luto para à luta. Sob os arcos do Portal da Fé, centenas de estudantes iluminaram as ruas sagradas da cidade de Trindade. Gritaram, rompendo o silencio noturno do município. Protestaram e denunciaram o descaso com a educação superior em Goiás, por parte da Reitoria e do Governo do Estado.
Da falta de banheiros à inexistência de laboratórios, do mato alto que toma conta dos arredores da Unidade à falta de iluminação pública. Da falta de concurso público à falta de assistência estudantil, transporte público e muitos mais, ou melhor, muito menos, menos.
“Mas eu não sou as coisas e me revolto, Tenho palavras em mim buscando canal, são roucas e duras, irritadas, enérgicas,
comprimidas há tanto tempo, perderam o sentido, apenas
querem explodir.” Carlos Drummond de Andrade

E vão explodir, para que possamos construir na “Força e na Fé a UEG que a Gente Quer”

quinta-feira, 7 de março de 2013

Dia Internacional de Luta das Mulheres



“Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem” Rosa Luxemburgo

         O dia 08 de março representa um marco na luta pela emancipação das mulheres no mundo. Apesar de ser lembrado a partir dos primeiros anos do século XX, foi no ano de 1917, na Rússia czarista, durante a primeira guerra mundial que o dia internacional das mulheres se afirmou. O ato simbólico de distribuir rosas vermelhas as operárias, por parte dos empregadores evidência que desde os primórdios do século passado o capitalismo tentar se apropriar da data, como faz com outras datas significativas da sociedade.
Lembrar do dia 08 de março é reconhecer o genocídio praticado contras as mulheres do mundo todo, seja pela violência masculina que se perpetua até os dias de hoje ou pela ausência de políticas públicas por parte do Estado que assegurem direitos básicos das mulheres em especial serem tratadas com isonomia perante aos homens.
          Lembrar do dia 08 de março é reconhecer que ainda persiste uma visão eurocêntrica da mulher, definindo comportamentos, padrões de beleza e estética. Precisamos reconhecer que muito antes das feministas na Europa... Queimarem sutiãs... E reivindicarem posto no mercado de trabalho, as mulheres africanas já ocupavam funções que eram tidas como masculinas recebendo menos da metade dos que os homens, isto quando recebiam.
           No Brasil precisamos reconhecer o estupro de milhares de mulheres durante o período colonial, verdadeiras escravas sexuais persistindo até os dias de hoje e produzindo o quê comumente chamamos de miscigenação.  Que ao contrário do que afirmam alguns historiadores, não se deu de maneira passiva, mas sim forçada com muita dor, suor, sangue e lágrimas.
          No Brasil do século 21 é preciso lembrar-se da mulher nordestina que ainda, sofre com a violência do companheiro que apoiado numa claudicante tradição cultural, pensa que a mulher é sua propriedade, dando-o direito de maltratá-la e matá-la ao seu bel prazer.
        Nesse dia 08 de março lembramos que tudo que é tido como natural e inevitável é na verdade moralmente regulado e historicamente produzindo. Refutamos os rótulos produzimos pelo sistema capitalista e pela grande mídia de mulheres melâncias, pêras, mulatas globelezas e popuzudas que são usadas para vender desde cerveja a motor de avião.
        Reconhecemos a marcha das vadias como um movimento de luta das mulheres pela igualdade de gênero. Ser chamada de vadia é uma condição machista. Os homens dizem que a mulher é vadia quando elas dizem sim para eles e também quando dizem não.  
       As mulheres são vadias porque elas são livres para decidirem o que querem ser. Devemos lembrar que lugar de mulher é onde ela quiser estar e que em briga de marido e mulher devemos chamar a polícia. Viva Rosa Luxemburgo, Viva Simone de Beauvoir, Viva Virginia Wolf, Viva Luiza Mahin, Viva Maria da Penha, Viva a todas as mulheres do Brasil e do Mundo e em especial as mulheres estudantes da Universidade Estadual de Goiás. Viva.

DIRETÓRIO CENTRAL D@S ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


SAUDAÇÕES BEM VINDOS/AS, OS/AS QUE TEM CORAGEM!

A Universidade que esse ano te recebe tem história. Nós como estudantes que passamos por aqui, uns ficando mais tempo, outros menos, mas todos temos que conhecer a história de onde estamos para trilhar a história da instituição. E desde já adiantamos é uma história de muitas lutas e conquistas!
A criação da Universidade Estadual de Goiás em 1999, por força da Lei 13.456, de 16/04/1999,  delineou uma nova e promissora realidade no Ensino Superior do Estado.  Organizada como uma Universidade multicampi,  sua sede central em Anápolis é resultado do processo de transformação da antiga Universidade Estadual de Anápolis (UNIANA) e da incorporação de  outras 12 Instituições de Ensino Superior isoladas, mantidas pelo poder público.
       Na Universidade Estadual de Goiás os estudantes têm papel de destaque nas diversas lutas e reivindicações que têm pautado a agenda do Movimento Estudantil há vários anos. Foi assim na luta pela derrubada da taxa de matrícula, no fim da taxa de diploma, contra o projeto de reestruturação que foi proposto no ano de 2011, que prévia o fechamento de diversos cursos e até mesmo de unidades universitárias, além da batalha do ano passado, quando o Governo do Estado, por meio do Sr Marconi Perillo, interviu no estatuto da universidade nomeando um reitor interventor, que pela força da chantagem junto aos diretores/as e funcionários/as da UEG, foi eleito num pleito contestado até os dias de hoje.
         No ano de 2012, essa mesma reitoria, patrocinada pelo governador do estado de Goiás, tentou dar um golpe no Diretório Central de Estudantes da UEG, buscando interferir na autonomia do Movimento Estudantil, tentaram de todas as formas sujas e sorrateiras desestabilizar o DCE/UEG, patrocinando uma aventura clandestina de uma meia dúzia de militantes de partidos políticos profissionalizados, transvestidos de alunos, para arrancarem o DCE das mãos dos estudantes e entrega-lo a reitoria. Contudo, mais uma vez o movimento venceu, derrotando nas urnas esse projeto autoritário e interventor.
     Nós da Gestão DCE/UEG Para Tod@s, eleita democraticamente no ano passado, buscamos o norte da gratuidade com qualidade, temos certeza de fazer juízo àqueles que começaram a nossa luta. A luta por uma Universidade Pública, Gratuita e Democrática para tod@s!
       A lição dada pelos jovens no período da ditadura militar,  foi aprendida pelos jovens dessa secunda década do século XXI. Estamos em um mundo que volta a se convulsionar a se indignar, que não aceita a opressão e a negação de direitos conquistados. Aprendemos uma lição: Só quando os estudantes não se calam, não abaixam a cabeça, quando tomam a história e os anseios nas próprias mãos e se colocam ombro a ombro são capazes de fazer o sonho virar realidade; Quem luta conquista! E precisamos conquistar a unidade no movimento estudantil, por isso fica o convite a todos que queiram ajudar a consolidar a UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS, o DIRETÓRIO CENTRAL DE ESTUDANTES está  e estará sempre de porta abertas; Precisamos conquistar um politica republicana de assistência estudantil, que assegure: Restaurante Universitário, Moradia Estudantil, Bolsa Permanência, Representatividade  Paritária nos órgão colegiados e muitos mais.
Que 2013 seja repleto de conquistas para toda a UEG!
Sejam  Bem Vind@s os/as que têm coragem pra lutar e vamos a luta pela universidade que queremos!
dceueg300@gmail.com

Pense,
Participe,
Movimente-se!

DIRETÓRIO CENTRAL DE ESTUDANTES DE UNIVERSIDADE ESTADUAL

terça-feira, 9 de outubro de 2012

45 anos de Solidão *


                                        

      O ano era 1967, há 45 anos atrás o mundo estava em ebulição na efervescência da contracultura. A chamada “Febre do Prazer” estava em alta. No cinema, Glauber Rocha, evidenciava as contradições do Brasil, em seu magnífico “Terra em Transe”. Na música brasileira, era a época de ouro dos festivais, com explosão do Tropicalismo, alçando ao estrelado instantâneo Gilberto Gil e Caetano Veloso, a música evidenciava os conflitos políticos daquele ano.
       E é em 1967 que assume o general Artur da Costa e Silva (1967-1969). Durante a sua administração, cresceu no país a reação ao regime militar, mobilizando diversos setores sociais e políticos no Brasil. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. 
        Na literatura o colombiano Gabriel García Márquez consolidava o “realismo mágico” com seu “Cem Anos de Solidão” e o romantismo revolucionário do continente chegava ao fim com a morte, na Bolívia, de Che Guevara, o guerreiro imortalizado no mundo inteiro.
        Hoje, seu rosto está nas camisetas, nas bolsas, nos cadernos. É um símbolo de rebeldia, mesmo que o jovem que o carregue não saiba bem o porquê. Sua vida, porém, explica essa imagem: Foi o revolucionário que não se acomodou com as benesses do poder e de volta à selva e à luta armada, morreu de modo cruel nas mãos de inimigos poderosos. No próximo dia 9 de outubro deste ano, o mundo lembrará os 45 anos da morte do argentino Ernesto Guevara de La Serna, simplesmente Che para os mais íntimos. Ainda hoje, quando se fala de Revolução Cubana, Che é o rosto que sintetiza esta conquista.
        O argentino nascido em 1928, em Rosário, numa família de classe média alta, formou-se me medicina em Buenos Aires. Depois de formado, viajou por países da América Central, como a Guatemala e México nesse país, sobrevive como professor e médico. Conhece Raul Castro depois Fidel, aderindo ao grupo de revolucionários cubanos. Na época, Che já era socialista. Che chegaria a Cuba em Novembro de 56, a bordo do Granna e se embrenharia na serra Maestra.
         Foram meses difíceis aqueles, vários foram os que tombaram em confronto com o exercito de Batista. Nosso herói foi ferido mais de uma vez. Em 56, como apoio da população tomam o poder, neste mesmo ano. Che torna-se embaixador visita vários paises, inclusive o Brasil, para divulgar os objetivos da revolução e buscar aliados. África, Ásia, Europa ele esteve praticamente em todo o mundo. Che seria posteriormente presidente do BC de Cuba e Ministro da Indústria. Mesmo ocupando importantes cargos no Governo, fazia parte de seu modo de vista e de ação politica permanecer misturado ao povo comum, realizando trabalhos simples, como carregar sacos e ajudar nas colheitas.
         Em antológico discurso na ONU, no dezembro de 64, Che atacaria pesadamente os EUA, acusando-os de dominar e explorar a América Latina criticara também a URSS, afirmando que seus dirigentes oprimiam o povo. Cresciam assim, suas divergências com Fidel, que havia implantado em Cuba um regime aos modos da União Soviética. Nunca houve um rompimento publico entre Fidel e Che. Este último apenas se afastara do poder, renunciando a seus cargos e decidindo dedicar-se a organizar ações guerrilheiras em outros países. Em 65, Che deixaria Cuba, com mais alguns combatentes cubanos, passaria os meses seguintes na África, onde lutaria no Zaire, hoje Republica Democrática do Congo, contra a ditadura de direita de Mobutu Joseph Désiré. A guerrilha fracassou e fora dizimada. Após se reorganizarem, chegaria à Bolívia em novembro de 66 para organizar a luta armada contra o governo local.
       Che se identificava como sendo um economista uruguaio, pois teve de adotar identidades falsas para escapar da CIA, que o procurava vivo ou morto de preferencia morto. Seu grupo mais uma vez seria sufocado. Gue Guevara foi Capturado no dia 8 de Outubro de 1967, por soldados bolivianos.
        Assassinado no dia seguinte, numa escola da aldeia de La Higuerra. As fotos de Che rodaram o mundo, talvez para que servisse de exemplo, mas seu corpo sumiu por 30 anos, medo de que o local virasse um local de peregrinação. Somente em 1997 seus restos mortais foram encontrados, Vallegrande, a 50 quilômetros da escola onde foi morto. Os ossos estavam numa vala comum, com as mãos amputadas. Em 17 de outubro de 1997, seu corpo chegaria a Cuba onde fora enterrada com honras de Estado.
* Fonte biográfica: Che Guevara: Uma Biografia de Jon Lee Anderson
Edergênio Vieira é pedagogo, estudante de letras UEG/Unucseh e presidente do DCE/UEG @edergenio

Ata de Posse da Nova Diretória


ELEIÇÃO PARA REITOR DA UEG É MOTIVO DE PIADA

Neste ano de 2012 ao completar seus 13 anos de existência a UEG realizou a 4ª eleição para reitor. O fator surpresa dessa eleição não foi por ter, pela primeira vez, candidato único, ou por ser a única eleição até agora onde a chapa de reitor e vice foi indicada pelo governador do estado e atrelada a ele politicamente (o que causará graves problemas no futuro para a UEG), mas por ser a primeira vez que a reitoria não divulga o resultado da eleição por categoria.

Em todas as 03 eleições passadas (2000, 2004 e 2008) a Comissão Eleitoral sempre divulgou o total geral de eleitores por categoria e também o total geral de votantes por categoria e os percentuais de votos obtidos pelos candidatos em cada um dos 03 segmentos. Assim era possível saber quantos eleitores estavam aptos a votar e quantos votaram em cada uma das categorias. Isso sempre foi divulgado porque o voto para reitor da UEG, por ser diferente do voto para reitor da UFG, onde ele é paritário (01 cidadão= 01 voto), precisa ser esclarecido aos cidadãos da universidade e da sociedade que não compreendem muito bem como funciona essa peculiaridade da divisão do voto em 70%, 15% e 15%.

O voto do professor vale 70%, o voto do servidor 15% e o voto do aluno 15%. Então quando a Comissão Eleitoral e a reitoria da UEG divulgaram, no site oficial, que Haroldo Reimer foi eleito com 91% dos votos estão tentando passar a falsa ideia de que o magnífico reitor é uma espécie de SUMIDADE-DIVINDADE, com “uma votação jamais vista na história de um reitor de universidade”.

Mas esse resultado é velhaco porque esconde os percentuais de abstenção e percentuais de votos por categoria, que nos permitiria saber quantos votaram no reitor em cada categoria e quantos deixaram de votar.

  
Ao agir de forma tenebrosa (nada transparente), a reitoria da UEG nos deixa um péssimo exemplo como herança, onde prova que estão querendo vender a ideia de que faltaram apenas 9% dos votos para que o reitor se tornasse UNANIMIDADE ABSOLUTA NA UEG. O que não é verdade. Apenas uma torpe mentira. 

Que Nelson Rodrigues nos proteja desse tipo de casuísmo barato e infantil em uma universidade que precisa ser respeitada.

DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES DA UEG

sábado, 18 de agosto de 2012

Oficio enviado aos Diretores de Unidade.

Anápolis, 15 de Agosto de 2012.

A Comissão Eleitoral Central às eleições gerais e diretas ao Diretório Central de Estudantes da Universidade Estadual de Goiás, no uso de suas atribuições, amparada pelos artigos 15 e 31 do Estatuto do Diretório Central dos Estudantes e conforme edital publicado no Jornal “O Hoje”, do dia 20 de junho de 2012.
Vem por meio deste e em consonância com o regimento eleitoral às eleições ao DCE/UEG em seu artigo 8º e 10 :
Art. 8º - Além de outras definidas neste regimento, são atribuições da Comissão Eleitoral Central.
III – Delegar poderes às praticas de ações preparatórias à realização da eleição;
CAPITULO IV – Da votação

Art. 10 - A votação dar-se-á nas datas estabelecidas neste regimento nas Unidades e Pólos da UEG, em seções eleitorais instituídas pela Comissão Eleitoral Central no horário das 08h00min às 21:00h do dia 04 de setembro de 2012.

Art. 11 - Serão nomeadas mesas receptoras de votos nas Unidades e Pólos Universitários, sendo que cada seção contará com um presidente e dois mesários.


Solicitar de Vossa Senhoria a indicação de 3 nomes, desta unidade universitária, para serem nomeados como comissão eleitoral local às eleições ao DCE/UEG. Solicitamos também a lista de alunos regularmentes matriculas, sendo essas condição indispensável para votação.
Os nomes e a lista devem ser encaminhados ao endereço eletrônico: cecdce2012@gmail.com, para que a mesma proceda com a nomeação dos respectivos membros.
Em tempo, esta comissão informa aos senhores e senhoras diretoras, que ao processo eleitoral foram homologadas a (s) seguinte (s) chapa (s) :

DCE para Todos


O período de campanha ocorrerá do dia 18 de agosto ao dia 3 de setembro, sendo vedado qualquer tipo de campanha no dia das eleições.
Sem mais para o momento e na certeza da boa acolhida ao exposto, colocamo-nos a inteira disposição para quaisquer evidenciamentos e ensejamos os mais sinceros votos de estima e apreço.


Frank Boniek Coelho
Presidente
62 - 8237 6787

Gessyca Natanaely da Silva
1° Secretário

Nicomédio Lino
2° Secretário

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Regimento Eleitoral


DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES DA UEG

Comissão Eleitoral Central

 Regimento Eleitoral
                                                                    
Estabelece as normas para a 
realização das eleições à diretoria do 
Diretório Central dos Estudantes da UEG, 



CAPÍTULO I – Das Disposições Gerais

Art. 1º - As eleições para o Diretório Central dos Estudantes da UEG, serão realizadas simultaneamente em todas as cidades onde existam Unidades Universitárias e Pólos da UEG, no dia 04 de setembro de 2012.

Parágrafo 1°: As eleições serão em turno único, com votação direta e secreta.

Parágrafo 2°: Em cidades onde existir mais de uma Unidade ou Pólo da UEG a Comissão Eleitoral Central poderá decidir por realizar a eleição em apenas um local, desde que neste funcione cursos de graduação da UEG.

Art. 2º - Poderá candidatar-se a diretoria do D.C.E qualquer universitário que comprove estar regularmente matriculado em cursos de graduação ou pós-graduação na UEG.
        
Parágrafo 1º: A comprovação de matrícula que alude este artigo será comprovada com as declarações de matrícula, emitidos pela UEG e deverá ser feita no ato do pedido de registro da candidatura na Comissão Eleitoral Central, impreterivelmente.

Parágrafo 2º: A não comprovação de vínculo com a UEG, por algum dos membros da chapa, no ato da inscrição desta a impede de concorrer às eleições.

I - Documentos que não sejam verdadeiros, rasurados, ilegíveis, não serão aceitos pela Comissão Eleitoral Central.

 Parágrafo 3º: A Comissão Eleitoral Central terá um prazo de 24 h (vinte e quatro horas) ininterruptas para pronunciar-se sobre as irregularidades existentes na chapa, e os componentes das chapas, um prazo de 24hs (vinte e quatro horas) ininterruptas para sanar as irregularidades, contado a partir do pronunciamento da Comissão Eleitoral Central. Findo o prazo e não havendo sanado o problema, o registro da chapa será indeferido.

Art. 3º - As chapas, para terem os seus registros deferidos por esta comissão, deverão ter 01 aluno inscrito para cada cargo na executiva, 01 aluno para cada Vice-Presidência Regional e 01 aluno para cada Departamento e Secretaria, sendo eles:

      I - Diretoria Executiva;
a)     Presidente
b)    Vice Presidente
c)     Tesoureiro Geral
d)    Primeiro Tesoureiro
e)     Secretário Geral
f)      Primeiro Secretário
g)     Diretor de Comunicação
h)    Primeiro Diretor de Comunicação
i)       Diretor de Pólos

II-              Departamentos:
a)     Departamentos de Esportes
b)    Departamento de Cultura
c)     Departamento de Imprensa e Divulgação
d)    Departamento de Assistência Estudantil

III-           Secretárias:
a)     Secretaria de Ciências Exatas
b)    Secretaria de Ciências Biológicas
c)     Secretaria de Ciências Tecnológicas
d)    Secretaria de Ciências Humanas

          IV- Vice – Presidências regionais;
     a)Vice Presidente Regional Sudoeste
     b)Vice Presidente Regional Mato Grosso Goiano
     c)Vice Presidente Regional Sul/Sudeste
     d)Vice Presidente Entorno Brasília
     e)Vice Presidente Norte

Parágrafo Único: O não cumprimento deste artigo impossibilitará a inscrição da chapa.
Art. 4º - Será considerada eleita a chapa que obtiver a maioria dos votos válidos, independente do número de votantes.
Parágrafo único: Havendo empate, será considerada vencedora a chapa que em sua composição tiver o candidato a presidente, mais velho.
Art. 5º - Todos os prazos de que tratam o presente Regimento serão contados de forma ininterrupta, independentemente se for dia útil ou não.

CAPÍTULO II – Dos Eleitores


Art. 6º - Estarão aptos a votar:

                               I Todos os alunos de Graduação e Pós-Graduação que estejam regularmente matriculados na UEG,
        
II – No ato da votação cada eleitor deverá apresentar um documento pessoal que o identifique, ou seja, Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho, CNH, ou Carteira estudantil emitida pelo D.C.E.
        
III – Não será considerado eleitor o Universitário que estiver com a matrícula trancada, valendo para verificação a lista fornecida pela Unidade/Pólo Universitário/reitoria a pedido da Comissão Eleitoral Central.

CAPITULO III – Da Comissão Eleitoral Central

Art. 7º - Conforme determina o Art. 15 do estatuto a direção do  Diretório Central dos Estudantes da UEG designará uma Comissão Eleitoral Central para elaborar e fazer cumprir as normas da eleição, como também conduzir todo processo eleitoral.

               Parágrafo 1º: Os componentes da Comissão Eleitoral, deverão necessariamente ter vinculo com a Universidade Estadual de Goiás.
        
Parágrafo 2º: A Comissão Eleitoral organizará todo o processo nas Unidades e Pólos, sendo que sua sede será em Anápolis-Go.
        
Parágrafo 3º: Nas Unidades Universitárias e Pólos a Comissão Eleitoral Local se encarregará da realização das eleições, sob a coordenação da Comissão Eleitoral Central.
        
         Art. 8º - Além de outras definidas neste regimento, são atribuições da Comissão Eleitoral Central.
        
I – Eleger o presidente entre seus pares;
        II – Coordenar todo o processo eleitoral;
        III – Delegar poderes às praticas de ações preparatórias à realização da eleição;
        IV – Organizar o cadastramento dos eleitores e expedir as folhas de votação;
        V – Promover a totalização dos votos e proclamar o resultado das eleições.
        VI – Expedir instruções normativas que julgar necessárias ao cumprimento deste Regimento.
        VII - Impugnar chapas,quando estas, não estiverem aptas a concorrer as eleições, em consonância com este regimento.
        VIII-A Comissão Eleitoral Central terá amplos poderes para julgar, processar e decidir sobre qualquer questão incidental que possa surgir no decorrer do processo eleitoral.
        Parágrafo 1º - Todas as decisões proferidas pela Comissão Eleitoral Central serão publicadas em sua sede, com data e horário de fixação no local específico, dando conhecimento, quando possível às Unidades/Pólos Universitários e as chapas concorrentes.
        Parágrafo 2º - Os prazos sobre as decisões da Comissão Eleitoral Central começarão a ser contados a partir da publicação em sua sede.
        
Art. 9º - O requerimento de registro de chapa será entregue à Comissão Eleitoral Central em sua sede: Br 153 nº 3.105 - Fazenda Barreiro do Meio – Bloco D (Sede do DCE-UEG). CEP: 75.132-903. Anápolis – Go. Das 09hs ás 16h00min do dia 03 de agosto de 2012, acompanhada da seguinte documentação:
        
I – Solicitação do Registro da Chapa endereçado ao Presidente da Comissão Eleitoral Central.
         II – Cópia da Carteira de Identidade e CPF de todos os membros da chapa.
        III – Declaração da UEG, comprovando estar regularmente matriculado.
        Parágrafo 1º - Caberá pedido de impugnação ao registro da chapa num prazo máximo de 24h (vinte e quatro horas) após sua publicação pela Comissão Eleitoral Central.
        
Parágrafo 2º - Esgotado o prazo para apresentação do pedido de impugnação a Comissão Eleitoral Central, deliberará acerca do pedido de registro da chapa em 24h (vinte quatro horas).
        
Parágrafo 3º - A Comissão Eleitoral Central designará dia e horário para promover os sorteios das ordens das chapas nas cédulas.
        
Parágrafo 4º - Cada chapa deverá apresentar junto com o pedido de registro um nome que a identificará durante o processo eleitoral.
 CAPITULO IV – Da votação
Art. 10 - A votação dar-se-á nas datas estabelecidas neste regimento nas Unidades e Pólos da UEG, em seções eleitorais instituídas pela Comissão Eleitoral Central no horário das 08h00min às 21:00h do dia 04 de setembro de 2012.

Art. 11 - Serão nomeadas mesas receptoras de votos nas Unidades e Pólos Universitários, sendo que cada seção contará com um presidente e dois mesários.

Art. 12 - A mesa receptora coordenará os trabalhos de votação nas Unidades ou Pólos. Sobre os incidentes que se verificarem durante a votação, caberá recurso à Comissão Eleitoral Central.


CAPÍTULO V – Da Propaganda Eleitoral

Art. 13 - A propaganda eleitoral iniciará após a homologação do registro de chapas, estendendo-se até 24 (vinte e quatro) horas antes do início da eleição.

Art. 14 - Na divulgação das chapas os candidatos poderão utilizar a propaganda escrita, falada, além de adesivos e cartazes.

Art. 15 - Não será permitida a distribuição ou venda de brindes, tais como bonés, camisetas, canetas, bótons e similares que façam propaganda ou alusão direta ou indireta de qualquer chapa.

Parágrafo 1º - A chapa que apoiar, participar ou incentivar qualquer ato que prejudique ou tumultue o processo eleitoral será impugnada.

Parágrafo 2º - É expressamente proibido pessoas que não tenham vínculo com a UEG intervir de qualquer forma, na campanha eleitoral, sob pena de cassação do registro da chapa infringente. 

Parágrafo 3º – O desrespeito ao disposto no caput deste artigo, desde que comprovado, implicará na cassação do registro da chapa, observando o pleno direito de defesa.

Art.16 - A Comissão Eleitoral Central divulgará as chapas que concorrerão às eleições em todas as Unidades e Pólos Universitários.

CAPITULO VI – Das disposições Finais


Art. 17 - O resultado da eleição será homologado pela Comissão Eleitoral Central, após o prazo de 72hs (setenta e duas horas), para questionamento dos resultados.

Parágrafo 1º – Caberá pedido de impugnação, junto à Comissão Eleitoral Central, no prazo de 72 h (setenta e duas horas) após a divulgação preliminar do resultado das Eleições.

Parágrafo 2º - Findo os prazos nenhum recurso será aceito pela Comissão Eleitoral Central.

Art. 18 - Fica instituído o Fórum da cidade de Anápolis-Go, para dirimir qualquer divergência no cumprimento deste Regimento.

Art. 19- Os Recursos interpostos contra decisão da Comissão Eleitoral Central deverão trazer todos os documentos comprobatórios acompanhados da respectiva petição, sob pena de não serem conhecidos.

Parágrafo Único - Os prazos em grau de recurso serão sempre de 24 (vinte e quatro) horas, salvo recurso que ataque a homologação oficial do resultado das Eleições, que nesse caso será de 72(setenta e duas) horas, contados de forma ininterrupta a partir da publicação no placar da Comissão Eleitoral Central.

Art. 20- A Comissão Eleitoral Central terá para se manifestar o mesmo prazo que é dado à parte para se defender.

Art. 21- Este Regimento entra em vigor após sua aprovação pela Comissão Eleitoral Central nomeada pela direção do DCE-UEG seguido da publicação na sede da Comissão Eleitoral Central.

Parágrafo único – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Eleitoral Central.



Frank Boniek Coelho
Presidente
62 - 8237 6787

  Gessyca Natanaely da Silva
  1° Secretário
  
               Nicomédio Lino
            2° Secretário

NOMEAÇÃO DA COMISSÃO ELEITORAL DO DCE-UEG DE ACORDO COM O ART. 15 DO ESTATUTO


O presidente do DCE-UEG, Edergênio Severino Vieira, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, definidas nos Artigos 15 e 31 do Estatuto do Diretório Central dos Estudantes, nomeia os seguintes membros para compor a comissão eleitoral central que organizará a eleição para a diretoria do DCE-UEG a ser realizada em 04 de setembro de 2012:
 01 – Frank Boniek Coelho – Presidente
 02 – Gessyca Natanaely da Silva – 1º Secretário
 03 – Nicomédio Lino - 2º Secretário
  
Edergênio Severino Vieira

Presidente do DCE-UEG
Anápolis, 13 de Junho de 2012
 

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DAS ELEIÇÕES DO DCE UEG


terça-feira, 19 de junho de 2012

NOTA DE REPÚDIO AO GOLPE ARQUITETADO CONTRA O DCE-UEG





Desde o início de 2011, quando de maneira ilegítima, as senhoras Vice-Reitora Eliana França e a Pró-Reitora de Extensão Danúsia Arantes foram alçadas a condição de interventoras na UEG, ninguém tinha dúvidas de seus objetivos a frente dessa instituição. Contudo, nos últimos dias essa faceta se desnudou da maneira mais vergonhosa: uma tentativa de intervenção no DCE-UEG utilizando recursos públicos para financiar um grupo político de oposição a atual diretoria da entidade.



Ao longo do último ano a preocupação essencial dessas senhoras foi promover uma guerra sem precedentes entre profissionais efetivos e temporários e contra as entidades representativas dos segmentos da universidade. Primeiro, no famigerado Plano de reestruturação da UEG, que em uma formulação acaciana propõe o “fortalecimento da democracia” eliminando a representação dos segmentos dos conselhos superiores da universidade, sem contar o fechamento de inúmeros cursos de graduação, sem nenhuma consulta à comunidade universitária. E agora financiando com dinheiro público a organização de uma eleição para a entidade estudantil passando por cima de sua diretoria, transgredindo o estatuto da entidade e ferindo a sua autonomia prevista na Lei Federal Nº 7.395, de 31 de outubro de 1985.



Desde a redemocratização as entidades estudantis tem o direito de se auto-organizarem e educadores sérios não buscam participar de seus processos internos. A sanha intervencionista dessas senhoras lembra a dos coronéis e generais da ditadura militar, que criaram os centros cívicos nas escolas brasileiras como forma de controle e manipulação dos estudantes, elas que se dizem educadoras devem ter se formado nesse tempo e ainda estar influenciadas pelas aulas de moral e cívica que receberam.



É preciso alertar a comunidade acadêmica para esse descalabro movido por essas senhoras e seus aliados, pois se não nos posicionarmos elas vão acreditar que tudo podem fazer com a universidade e com suas entidades. A prática golpista leva a uma visão de que os fins justificam os meios, e suas finalidades sempre são o controle absoluto de tudo e de todos, se agora quem sofre o ataque é a entidade estudantil, no futuro serão os sindicatos e a e mais uma vez democracia de nossa universidade.



Entendemos que só teremos uma UEG forte e consolidada, quando suas entidades representativas forem respeitadas pela administração superior, que em nossa opinião não deveria se imiscuir na organização das mesmas. O papel que cabe à reitoria e pró-reitorias é administrativo, não compete a esses setores a organização política das entidades, diferentemente do que tem feito a senhora Danusia Arantes que tem se servido da pró-reitoria que ocupa, para fomentar um grupo de oposição ao DCE.



Por isso repudiamos a atitude dessas senhoras e reiteramos nossa solidariedade ao DCE-UEG, que deve ser autônomo e livre de ingerências políticas, sobretudo da administração superior da UEG, que deveria focar suas preocupações em relação ao movimento estudantil em outras questões prementes em nossa instituição, tais como os restaurantes universitários, as bolsas sociais, a moradia estudantil, a consolidação de programas que permitam ao estudante as condições necessárias ao aprendizado, à iniciação científica e ao desenvolvimento intelectual.



ADUEG – ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS