BENVINDOS SAUDAÇÕES AO QUE TEM CORRAGEM!!!


Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis

terça-feira, 19 de junho de 2012

NOTA DE REPÚDIO AO GOLPE ARQUITETADO CONTRA O DCE-UEG





Desde o início de 2011, quando de maneira ilegítima, as senhoras Vice-Reitora Eliana França e a Pró-Reitora de Extensão Danúsia Arantes foram alçadas a condição de interventoras na UEG, ninguém tinha dúvidas de seus objetivos a frente dessa instituição. Contudo, nos últimos dias essa faceta se desnudou da maneira mais vergonhosa: uma tentativa de intervenção no DCE-UEG utilizando recursos públicos para financiar um grupo político de oposição a atual diretoria da entidade.



Ao longo do último ano a preocupação essencial dessas senhoras foi promover uma guerra sem precedentes entre profissionais efetivos e temporários e contra as entidades representativas dos segmentos da universidade. Primeiro, no famigerado Plano de reestruturação da UEG, que em uma formulação acaciana propõe o “fortalecimento da democracia” eliminando a representação dos segmentos dos conselhos superiores da universidade, sem contar o fechamento de inúmeros cursos de graduação, sem nenhuma consulta à comunidade universitária. E agora financiando com dinheiro público a organização de uma eleição para a entidade estudantil passando por cima de sua diretoria, transgredindo o estatuto da entidade e ferindo a sua autonomia prevista na Lei Federal Nº 7.395, de 31 de outubro de 1985.



Desde a redemocratização as entidades estudantis tem o direito de se auto-organizarem e educadores sérios não buscam participar de seus processos internos. A sanha intervencionista dessas senhoras lembra a dos coronéis e generais da ditadura militar, que criaram os centros cívicos nas escolas brasileiras como forma de controle e manipulação dos estudantes, elas que se dizem educadoras devem ter se formado nesse tempo e ainda estar influenciadas pelas aulas de moral e cívica que receberam.



É preciso alertar a comunidade acadêmica para esse descalabro movido por essas senhoras e seus aliados, pois se não nos posicionarmos elas vão acreditar que tudo podem fazer com a universidade e com suas entidades. A prática golpista leva a uma visão de que os fins justificam os meios, e suas finalidades sempre são o controle absoluto de tudo e de todos, se agora quem sofre o ataque é a entidade estudantil, no futuro serão os sindicatos e a e mais uma vez democracia de nossa universidade.



Entendemos que só teremos uma UEG forte e consolidada, quando suas entidades representativas forem respeitadas pela administração superior, que em nossa opinião não deveria se imiscuir na organização das mesmas. O papel que cabe à reitoria e pró-reitorias é administrativo, não compete a esses setores a organização política das entidades, diferentemente do que tem feito a senhora Danusia Arantes que tem se servido da pró-reitoria que ocupa, para fomentar um grupo de oposição ao DCE.



Por isso repudiamos a atitude dessas senhoras e reiteramos nossa solidariedade ao DCE-UEG, que deve ser autônomo e livre de ingerências políticas, sobretudo da administração superior da UEG, que deveria focar suas preocupações em relação ao movimento estudantil em outras questões prementes em nossa instituição, tais como os restaurantes universitários, as bolsas sociais, a moradia estudantil, a consolidação de programas que permitam ao estudante as condições necessárias ao aprendizado, à iniciação científica e ao desenvolvimento intelectual.



ADUEG – ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

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